Pense nisso!

Você pode ter os professores mais dedicados, os pais que oferecem o maior apoio e as melhores escolas do mundo, e nada disso vai fazer diferença se você não assumir as suas responsabilidades."
Barack Obama

domingo, 30 de janeiro de 2011

Moacyr Scliar

Moacyr Scliar apresenta melhoras gradativas e respira sem aparelhos
De acordo com o boletim médico enviado na tarde desta quinta-feira (27) pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, o escritor Moacyr Scliar continua apresentando evolução em seu quadro clínico, assim como esperado pela equipe médica responsável por seu atendimento.
Segundo a nota oficial, Moacyr está recebendo o mínimo de sedativos possíveis e depende cada vez menos de ventilação mecânica para respirar, respirando por conta própria por diversos momentos. O escritor também apresentou alguns pequenos movimentos espontâneos nesta quinta-feira.
Moacyr está internado na CTI do Hospital de Clínicas desde o dia 17 de janeiro, após sofrer um acidente vascular cerebral isquêmico.

Redação Terra

Aulas de reforço


Senhores pais,
No 1º Encontro Família & Escola, ficou combinado que seus filhos terão aulas de reforço com os professores Guilherme e Hidariana, assessorados pela Professora Coordenadora Francina e pelos professores titulares. Para isso faz-se necessária a contribuição de R$15,00 mensais. Caso não haja, ainda, resultados de aprendizagem esperados, as aulas de reforço se estenderão também para os sábados.
O dia do vencimento do pagamento é 30 de cada mês.
Certos de sua compreensão, desde já agradecemos.
CNSR
31/01/2011

Horário escolar

5º ano
Segunda-feira
1ª/MATEMÁTICAI
2ª/MATEMÁTICA I
3ª/CIÊNCIAS
4ª/HISTÓRIA
5ª/COMPREENSÃO TEXTUAL
6ª/REFORÇO DE MATEMÁTICA
Terça-feira
1ª/MATEMÁTICA I
2ª/CIÊNCIAS
3ª/EDUCAÇÃO FÍSICA
4ª/REFORÇO DE CIÊNCIAS
5ª/GRAMÁTICA
6ª/REFORÇO DE HISTÓRIA
Quarta-feira
1ª/GRAMÁTICA
2ª/CIÊNCIAS
3ª/REFORÇO DE GRAMÁTICA
4ª/REFORÇO DE MATEMÁTICA
5ª/REDAÇÃO I
6ª/EDUCAÇÃO FÍSICA
Quinta-feira
1ª/REDAÇÃO II
2ª/LITERATURA
3ª/INGLÊS
4ª/HISTÓRIA
5ª/FILOSOFIA
6ª/REFORÇO DE INGLÊS
Sexta-feira
1ª/MATEMÁTICA II
2ª/MATEMÁTICA II
3ª/REFORÇO DE MATEMÁTICA
4ª/REFORÇO DE MATEMÁTICA
5ª/GEOGRAFIA
6ª/REFORÇO DE GEOGRAFIA
6º ano
Segunda-feira
1ª/HISTÓRIA
2ª/CIÊNCIAS
3ª/COMPREENSÃO TEXTUAL
4ª/REFORÇO DE CIÊNCIAS
5ª/REFORÇO DE HISTORIA
6ª/GRAMÁTICA
Terça-feira
1ª/CIÊNCIAS
2ª/EDUCAÇÃO FÍSICA
3ª/MATEMÁTICA I
4ª/GRAMÁTICA
5ª/REFORÇO DE MATEMÁTICA
6ª/MATEMÁTICA I
Quarta-feira
1ª/CIÊNCIAS
2ª/EDUCAÇÃO FÍSICA
3ª/MATEMÁTICA II
4ª/REFORÇO DE GRAMÁTICA
5ª/REDAÇÃO I
6ª/MATEMÁTICA
Quinta-feira
1ª/FILOSOFIA
2ª/HISTÓRIA
3ª/REFORÇO DE MATEMÁTICA
4ª/INGLÊS
5ª/REDAÇÃO II
6ª/REFORÇO DE GRAMÁTICA
Sexta-feira
1ª/REFORÇO DE INGLÊS
2ª/GEOGRAFIA
3ª/LITERATURA
4ª/REFORÇO DE GEOGRAFIA
5ª/REFORÇO DE GRAMÁTICA
6ª/REFORÇO DE LITERATURA
7º ano
Segunda-feira
1ª/CIÊNCIAS
2ª/COMPREENSÃO TEXTUAL
3ª/HISTÓRIA
4ª/GRAMÁTICA
5ª/REFORÇO DE HISTÓRIA
6ª/REFORÇO DE CIÊNCIAS
Terça-feira
1ª/GRAMÁTICA
2ª/EDUCAÇÃO FÍSICA
3ª/CIÊNCIAS
4ª/MATEMÁTICA I
5ª/MATEMÁTICA I
6ª/REFORÇO DE MATEMÁTICA
Quarta-feira
1ª/MATEMÁTICA I
2ª/EDUCAÇÃO FÍSICA
3ª/MATEMÁTICA II
4ª/REDAÇÃO I
5ª/REFORÇO DE GRAMÁTICA
6ª/REFORÇO DE GRAMÁTICA
Quinta-feira
1ª/HISTÓRIA
2ª/FILOSOFIA
3ª/REDAÇÃO II
4ª/REFORÇO DE MATEMÁTICA
5ª/INGLÊS
6ª/REFORÇO DE INGLÊS
Sexta-feira
1ª/LITERATURA
2ª/REFORÇO DE MATEMÁTICA
3ª/GEOGRAFIA
4ª/REFORÇO DE GEOGRAFIA
5ª/REFORÇO DE LITERATURA
6ª/GEOGRAFIA
8º ano
Segunda-feira
1ª/COMPREENSÃO TEXTUAL
2ª/HISTÓRIA
3ª/BIOLOGIA
4ª/BIOLOGIA
5ª/MATEMÁTICA I
6ª/MATEMÁTICA I
Terça-feira
1ª/REFORÇO DE MATEMÁTICA
2ª/MATEMÁTICA I
3ª/GRAMÁTICA
4ª/EDUCAÇÃO FÍSICA
5ª/REFORÇO DE GRAMÁTICA
6ª/REFORÇO DE BIOLOGIA
Quarta-feira
1ª/EDUCAÇÃO FÍSICA
2ª/GRAMÁTICA
3ª/REDAÇÃO I
4ª/MATEMÁTICA II
5ª/REFORÇO DE GRAMÁTICA
6ª/REFORÇO DE GRAMÁTICA
Quinta-feira
1ª/FÍSICA
2ª/INGLÊS
3ª/HISTÓRIA
4ª/FILOSOFIA
5ª/GEOGRAFIA
6ª/GEOGRAFIA
Sexta-feira
1ª/REFORÇO DE GEOGRAFIA
2ª/REDAÇÃO II
3ª/REFORÇO DE MATEMÁTICA
4ª/LITERATURA I
5ª/FÍSICA
6ª/LITERATURA II
7ªQUÍMICA
8ªQUÍMICA
9º ano
Segunda-feira
1ª/BIOLOGIA
2ª/BIOLOGIA
3ª/MATEMÁTICA I
4ª/MATEMÁTICA I
5ª/HISTÓRIA
6ª/HISTÓRIA
Terça-feira
1ª/EDUCAÇÃO FÍSICA
2ª/COMPREENSÃO TEXTUAL
3ª/REFORÇO DE GRAMÁTICA
4ª/REFORÇO DE MATEMÁTICA
5ª/EDUCAÇÃO FÍSICA
6ª/GRAMÁTICA
Quarta-feira
1ª/GRAMÁTICA
2ª/MATEMÁTICA I
3ª/REDAÇÃO I
4ª/EDUCAÇÃO FÍSICA
5ª/MATEMÁTICA II
6ª/REFORÇO DE BIOLOGIA
Quinta-feira
1ª/INGLÊS
2ª/FÍSICA
3ª/FILOSOFIA
4ª/REDAÇÃO II
5ª/FÍSICA
6ª/ESPANHOL
Sexta-feira
1ª/GEOGRAFIA
2ª/REFORÇO DE QUÍMICA
3ª/REFORÇO DE FÍSICA
4ª/GEOGRAFIA
5ª/LITERATURA I
6ª/LITERATURA II
7ª/QUÍMICA
8ª/QUÍMICA
Início das aulas: 7h10
Termino das aulas: 12h20
As aulas de Química são à tarde
8º ano (14h às 15h40)
9º ano (15h50 às 17h30)

Fotos 2011













quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Agenda do dia 27 de janeiro

5º ano
Português
Power point: Bom dia, Shrek!/Apresentação do blog do Colégio/Preenchimento da ficha Quem sou eu? (Está neste blog)/Convite aos pais para o 1º Encontro Família&Escola (28/01)/Leitura do texto Quando a escola é de vidro (está no blog)/Questionamentos sobre o texto para casa: i. O que significa uma escola de vidro? 2. Você gostaria de estudar numa escola de vidro? Justifique. 3. Trace o perfil de Firuli. 4. Trace o perfil dos alunos antes da chegada de Firuli.
Filosofia
Dinâmica de integração (A união faz a força)/Texto para reflexão(A última folhinha verde)
História
Mensagens de boas vindas./Apresentações e o que os alunos esperam dos estudos./Dinâmica do balão com palavras e brindes./Colocar no caderno o que sente sobre as palavras./Questões diagnósticas da turma.
6º ano
Português
Power point: Bom dia, Shrek!/Apresentação do blog do Colégio/Preenchimento da ficha Quem sou eu? (Está neste blog)/Convite aos pais para o 1º Encontro Família&Escola (28/01)/Leitura do texto Quando a escola é de vidro (está no blog)/Questionamentos sobre o texto para casa: i. O que significa uma escola de vidro? 2. Você gostaria de estudar numa escola de vidro? Justifique. 3. Trace o perfil de Firuli. 4. Trace o perfil dos alunos antes da chegada de Firuli.
História
Mensagens de boas vindas./Apresentações e o que os alunos esperam dos estudos./Dinâmica do balão com palavras e brindes./Colocar no caderno o que sente sobre as palavras./Questões diagnósticas da turma.Ativiade para casa: Leitura das páginas 10 a 13. Elaborar cinco questões com respostas.
Filosofia
Dinâmica: Trabalhando o raciocínio/ Minha vida: Saudade (Atividadde de redação)
7º ano
Filosofia: Dinâmica de integração/Texto para reflexão: Um som por um perfume/Cidadão para o mundo.
Português: Apresentação do blog da escola./Dinâmica Quem sou eu?/Leitura do texto Quando a escola é de vidro/Questionamentos sobre o texto.
8º ano
História: Gincana/ Leitura de textos
Física: Correção do exercício de casa/Conteúdo sobre as características gerais e específicas da matéria/ Exercício declasse/Resolução de exercícios de Matemática, Português, Física.
9º ano
Física: Correção do exercício de casa/explicação: Intervalo de tempo, velocidade média e velocidade instantânea/Exercício de classe e para casa pág.32, questões 9 e 10.
Português: apresentação do blog da escola.
comunicado aos pais sobre o encontro Família e Escola, 28 de janeiro.
Dinâmica: Quem sou eu?/Leitura do texto Quando a escola é de vidro e resolução de questionamentos sobre o texto.Conjunções coordenativas.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Agenda do dia

26 de janeiro
5º ano - Matemática I: Apresentações, entrega de mensagem, dinamica da estrela e teste de sondagem, Conclusão do teste de sondagem e atividade de casa no caderno.
Ciências:Introdução ao capítulo 1 (Recursos naturais renováveis e não-renováveis). Explicação e atividade de classe no caderno.Correção do exercício de classe e atividade para casa no caderno.
Português: Ficha de identificação, avaliação diagnóstica e produção de texto.
6º ano: Ciências: Esclarecimentos sobre os conteúdos que serão estudados e o projeto Era Verde? Introdução ao capítulo 1:O que a Ecologia estuda? Atividade de classe no caderno e de casa no caderno.
Matemática I: Apresentações e acolhida; dinâmica do amigo oculto, data de aniversário para compor o cartaz e teste de sondagem.
8º ano - Física: Apresentação da disciplina e o método de avaliação. Conceitos básicos de Física e Química. Exercícios:pág. 22, questões de 1 a 6.
9º ano: Português: Ficha de identificação, construção de minitexto a partir de tarjetas, avaliação diagnóstica. Casa: exercícios sobre orações coordenadas e conjunções.
Física: Apresentação da disciplina, debate sobre a história da Física e explicação sobre Cinemática. Exercício de classe.
Casa: Diagnóstico de Física
Exercício Página 31, questões de 1 a 8.

Início das aulas


No dia 25, demos início ao ano letivo de 2011. Os alunos foram recepcionados pelos professores e pelas alunas Mirelly e Gabrilly que tocaram belas canções que encantaram e nos emocionaram. Em seguida, eu, professora Francina, li a Parábola do Semeador e, a partir dela, foi feita uma reflexão. Logo após, os pofessores Rosileuda, Lucigleison, Hidariana e Guilherme se apresentaram. Além disso, fez-se a dinâmica Como estou me sentindo hoje? e, através dela, os alunos puderam expressar seus sentimentos em relação à volta às aulas.No segundo momento, Dona Eliane nos ofereceu um delicioso chocolate quente, suco de maracujá e pão com patê. Depois disso, os alunos dirigiram-se à sala de aula. Uma manhã maravilhosa!

sábado, 22 de janeiro de 2011

Quando a escola é de vidro

Quando a escola é de vidro...
Ruth Rocha
Naquele tempo eu até que achava natural que as coisas fossem daquele jeito.Eu nem desconfiava que existissem lugares muito diferentes...Eu ia pra escola todos os dias de manhã e quando chagava, logo, logo, eu tinha que me meter no vidro.É, no vidro!Cada menino ou menina tinha um vidro e o vidro não dependia do tamanho de cada um, não!O vidro dependia da classe em que a gente estudava.Se você estava no primeiro ano ganhava um vidro de um tamanho.Se você fosse do segundo ano seu vidro era um pouquinho maior.E assim, os vidros iam crescendo á medida em que você ia passando de ano.Se não passasse de ano era um horror.Você tinha que usar o mesmo vidro do ano passado.Coubesse ou não coubesse.Aliás nunca ninguém se preocupou em saber se a gente cabia nos vidros.E pra falar a verdade, ninguém cabia direito.Uns eram muito gordos, outros eram muito grandes, uns eram pequenos e ficavam afundados no vidro, nem assim era confortável.Os muitos altos de repente se esticavam e as tampas dos vidros saltavam longe, ás vezes até batiam no professor.Ele ficava louco da vida e atarrachava a tampa com força, que era pra não sair mais.A gente não escutava direito o que os professores diziam, os professores não entendiam o que a gente falava...As meninas ganhavam uns vidros menores que os meninos.Ninguém queria saber se elas estavam crescendo depressa, se não cabia nos vidros, se respiravam direito...A gente só podia respirar direito na hora do recreio ou na aula de educação física.Mas aí a gente já estava desesperado, de tanto ficar preso e começava a correr, a gritar, a bater uns nos outros.As meninas, coitadas, nem tiravam os vidros no recreio. e na aula de educação física elas ficavam atrapalhadas, não estavam acostumadas a ficarem livres, não tinha jeito nenhum para Educação Física.Dizem, nem sei se é verdade, que muitas meninas usavam vidros até em casa.E alguns meninos também.Estes eram os mais tristes de todos.Nunca sabiam inventar brincadeiras, não davam risada á toa, uma tristeza!Se agente reclamava?Alguns reclamavam.E então os grandes diziam que sempre tinha sido assim; ia ser assim o resto da vida.Uma professora, que eu tinha, dizia que ela sempre tinha usado vidro, até pra dormir, por isso que ela tinha boa postura.Uma vez um colega meu disse pra professora que existem lugares onde as escolas não usam vidro nenhum, e as crianças podem crescer a vontade.Então a professora respondeu que era mentira, que isso era conversa de comunistas. Ou até coisa pior...Tinha menino que tinha até de sair da escola porque não havia jeito de se acomodar nos vidros. E tinha uns que mesmo quando saíam dos vidros ficavam do mesmo jeitinho, meio encolhidos, como se estivessem tão acostumados que até estranhavam sair dos vidros.Mas uma vez, veio para minha escola um menino, que parece que era favelado, carente, essas coisas que as pessoas dizem pra não dizer que é pobre.Aí não tinha vidro pra botar esse menino.Então os professores acharam que não fazia mal não, já que ele não pagava a escola mesmo...Então o Firuli, ele se chamava Firuli, começou a assistir as aulas sem estar dentro do vidro.O engraçado é que o Firuli desenhava melhor que qualquer um, o Firuli respondia perguntas mais depressa que os outros, o Firuli era muito mais engraçado...E os professores não gostavam nada disso...Afinal, o Firuli podia ser um mal exemplo pra nós...E nós morríamos de inveja dele, que ficava no bem-bom, de perna esticada, quando queria ele espreguiçava, e até mesmo que gozava a cara da gente que vivia preso.Então um dia um menino da minha classe falou que também não ia entrar no vidro.Dona Demência ficou furiosa, deu um coque nele e ele acabou tendo que se meter no vidro, como qualquer um.Mas no dia seguinte duas meninas resolveram que não iam entrar no vidro também:- Se o Firuli pode por que é que nós não podemos?Mas Dona Demência não era sopa.Deu um coque em cada uma, e lá se foram elas, cada uma pro seu vidro...Já no outro dia a coisa tinha engrossado.Já tinha oito meninos que não queriam saber de entrar nos vidros.Dona Demência perdeu a paciência e mandou chamar seu Hermenegildo que era o diretor lá da escola.Seu Hermenegildo chegou muito desconfiado:- Aposto que essa rebelião foi fomentada pelo Firuli. É um perigo esse tipo de gente aqui na escola. Um perigo!A gente não sabia o que é que queria dizer fomentada, mas entendeu muito bem que ele estava falando mal do Firuli.E seu Hermenegildo não conversou mais. Começou a pegar as meninos um por um e enfiar á força dentro dos vidros.Mas nós estávamos loucos para sair também, e pra cada um que ele conseguia enfiar dentro do vidro - já tinha dois fora.E todo mundo começou a correr do seu Hermenegildo, que era pra ele não pegar a gente, e na correria começamos a derrubar os vidros.E quebramos um vidro, depois quebramos outro e outro mais dona Demência já estava na janela gritando - SOCORRO! VÂNDALOS! BÀRBAROS!(pra ela bárbaro era xingação).Chamem o Bombeiro, o exército da Salvação, a Polícia Feminina...Os professores das outras classes mandaram cada um, um aluno para ver o que estava acontecendo.E quando os alunos voltaram e contaram a farra que estava na 6° série todo mundo ficou assanhado e começou a sair dos vidros.Na pressa de sair começaram a esbarrar uns nos outros e os vidros começaram a cair e a quebrar.Foi um custo botar ordem na escola e o diretor achou melhor mandar todo mundo pra casa, que era pra pensar num castigo bem grande, pro dia seguinte.Então eles descobriram que a maior parte dos vidros estava quebrada e que ia ficar muito caro comprar aquela vidraria tudo de novo.Então diante disso seu Hermenegildo pensou um pocadinho, e começou a contar pra todo mundo que em outros lugares tinha umas escolas que não usavam vidro nem nada, e que dava bem certo, as crianças gostavam muito mais.E que de agora em diante ia ser assim: nada de vidro, cada um podia se esticar um bocadinho, não precisava ficar duro nem nada, e que a escola agora ia se chamar Escola Experimental.Dona Demência, que apesar do nome não era louca nem nada, ainda disse timidamente:- Mas seu Hermenegildo, Escola Experimental não é bem isso...Seu Hermenegildo não se pertubou:- Não tem importância. Agente começa experimentando isso. Depois a gente experimenta outras coisas...E foi assim que na minha terra começaram a aparecer as Escolas Experimentais.Depois aconteceram muitas coisas, que um dia eu ainda vou contar...

"...Importante na escola não é só estudar,não só trabalhar, é criar laços de camaradagem!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Compromisso com a educação




Há 15 anos nos dedicamos aos princípios que inspiram nossa prática pedagógica, contando sempre com a confiança e credibilidade das famílias que dividem conosco a desafiadora missão de educar seus filhos.
Valorizamos o ensino voltado para a Educação Infantil e Ensino Fundamental construindo uma base sólida e cidadã. Ousamos com criatividade. Inovamos com responsabilidade em um processo contínuo de transformação, sempre atentos às novas demandas educacionais, tecnológicas e sociais.
Orgulhamo-nos de contribuir efetivamente para a formação pessoal e profissional de crianças e jovens ubajarenses, reconhecendo a colaboração de funcionários, professores, familiares e alunos. Juntos, fortalecemos uma marca que se tornou uma referência em nossa região.
Dedicamo-nos à educação com entusiasmo , ajudando a construir a história de vida de cada um dos nossos alunos.
Nossa meta principal é honrar o compromisso assumido com cada família que acredita nesta instituição e compartilha conosco os sonhos que acalentam para seus filhos. É nosso desejo continuarmos juntos, ano após ano, escrevendo histórias de vidas em muitas gerações.
Atenciosamente,
Eliane Pimentel de Carvalho

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Adolescentes do ano 2000

Ignácio de Loyola Brandão

Elas se telefonam, se bipam, marcam encontros e se reúnem nervosas diante da escrivaninha, cadernos e livros abertos e espalhados. Não devo dizer escrivaninha, é termo da minha adolescência, e entre a minha e a da minha filha se passaram 47 anos, o Brasil mudou, as palavras mudaram. No entanto, alguma coisa permanece imutável. Percebo ao passar pelo corredor, vendo-as no quarto, deitadas no chão, sentadas à escrivaninha, livros e cadernos compulsados, sofregamente. Não, não se diz caderno, e sim fichário. Elas estão ansiosas, inquietas. São dias de prova. O clima é o mesmo da minha adolescência. Na aula a atenção se dirigia pouco ao professor. A menos que fosse criativo e soubesse segurar a classe. Se houvesse, como hoje, jovens professores, as meninas gostariam mais. Por que nossos professores pareciam velhos e sisudos?
Nas vésperas das provas, os estoques de Pervitin esgotavam-se nas farmácias. Era preciso passar a noite acordado. Podíamos comprar Pervitin sem receita. Mas ninguém se viciava, pois era apenas para as provas. A ansiedade que essas meninas sentem é a mesma que sofríamos. Uma angústia que as deixa desatentas, irritadas. Viram e reviram páginas do livro, apostilas, pulam de um ponto ao outro, sem concentração. Como todos fizemos, menos os CDFs. Esses sabiam e sabem tudo. De que matéria orgânica são feitos? Chegava um momento, na véspera da prova, que cada um decidia aprender bem um único ponto e jogar na sorte. Era a Mega Sena educacional.
Há uma igualdade. A pouca vontade de estudar nessa idade. Santa preguiça. Divina ausência de concentração. Elas falam dos rapazes (em geral preferem os mais velhos, os da mesma idade são stracnados ou lesados; quer dizer bobocas; cada grupo tem sua gíria), telefonam, combinam a balada, escolhem um bar (na nova Faria Lima ou na Vila Madalena) e passam os olhos por um ponto. Está difícil, voltam a discutir uma tática, uma forma original de, talvez, colar. Mal sabem elas, nos seus 16 anos, que a estratégia de colar é arte aperfeiçoada por séculos. Afinal, a desonestidade progrediu e, no Brasil, elas estão cheias de exemplos de fraudes que dão certo. O professor nem desconfiará. Enfim, desistem, há nelas, felizmente, decência. O curioso dessas meninas que vão passar noites insones é que nenhuma recorre a estimulantes ou flash-power. Nem sequer ao café. Suportam, sem nada. Pela manhã, sairão para a prova com os olhos quase fechados de sono. Mas não se esquecem de passar meia hora experimentando saia, blusa, sandália, vários tons de batom. Querem estar bonitas. Como sofreriam se tivessem que usar uniforme. No IEBA, em Araraquara, o temível Alvarenga, inspetor de alunos, não deixava passar nem sapato desamarrado.
Há uma diferença entre essa geração e a minha. A atual não recorre aos poderes superiores. Nunca as vi rezando. Nem pondo sobre a mesa santinhos de Santo Expedito ou São Roque. Contam com elas mesmas. Na minha época, dia de exame final, era uma romaria à igreja. Findos os estudos, a vida seria leve. Como supor que o coração jamais descansa? Os santos recebiam com o olhar complacente as promessas que, sabiam, seriam esquecidas. As mães protestavam: sem estudo o santo não ajuda. Nossa lógica: estudando, dispensamos os santos! A igreja era poderosa, catalisadora! Hoje, precisa das aeróbicas do padre Marcelo. Ah, que bom, que mau! Chegamos ao ano 2000 e nada mudou! Mesmo tendo tudo mudado. A adolescência será sempre uma e indivisível! Sofredora e feliz. Assim, carregamos a vida toda um coração adolescente, dolorido um dia, sorridente no outro.

Provérbios da sabedoria judaica

Alguns provérbios da sabedoria judaica, organizados por Arnaldo Niskier:
DENTES: se não podes morder, é melhor não mostrar os dentes.
APRENDER: aprendi muito com meu mestre, mais com os meus companheiros, e mais ainda com os meus alunos.
ÁGUIA: uma águia não caça moscas.
BÊNÇÃO: as bênçãos são bênçãos para quem abençoa, e as maldições são maldições para quem amaldiçoa.
CONTEÚDO: não olhes a jarra, mas o que ela contém. Há jarras novas que contêm vinho velho e delicioso, e há jarras velhas que nem sequer contém vinho novo.
ELOGIO: quando você vive bastante, é acusado de coisas que nunca fez, e elogiado por virtudes que nunca teve.
GERAÇÃO: bem aventurada a geração em que o grande aprende com o pequeno.
HONRA: não é o lugar que honra o homem, mas o homem que honra o lugar.
CALÚNIA: a língua que calunia mata três pessoas ao mesmo tempo: a que profere a calúnia, a que escuta, e a pessoa sobre a qual se fala.

Porta de colégio

Affonso Romano de Sant’Anna

Passando pela porta de um colégio, me veio uma sensação nítida de que aquilo era a porta da própria vida. Banal, direis. Mas a sensação era tocante. Por isto, parei, como se precisasse ver melhor o que via e previa.
Primeiro há uma diferença de clima entre aquele bando de adolescentes espalhados pela calçada, sentados sobre carros, em torno de carrocinhas de doces e refrigerantes, e aqueles que transitam pela rua. Não é só o uniforme. Não é só a idade. É toda uma atmosfera, como se estivessem ainda dentro de uma redoma ou aquário, numa bolha, resguardados do mundo. Talvez não estejam. Vários já sofreram a pancada da separação dos pais. Aprenderam que a vida é também um exercício de separação. Um ou outro já transou droga, e com isto deve ter se sentido (equivocadamente) muito adulto. Mas há uma sensação de pureza angelical misturada com palpitação sexual, que se exibe nos gestos sedutores dos adolescentes. Ouvem-se gritos e risos cruzando a rua. Aqui e ali um casal de colegiais, abraçados, completamente dedicados ao beijo. Beijar em público: um dos ritos de quem assume o corpo e a idade. Treino para beijar o namorado na frente dos pais e da vida, como que diz: também tenho desejos, veja como sei deslizar carícias.
Onde estarão esses meninos e meninas dentro de dez ou vinte anos?
Aquele ali, moreno, de cabelos longos corridos, que parece gostar de esportes, vai se interessar pela informática ou economia; aquela de cabelos loiros e crespos vai ser dona de butique; aquela morena de cabelos lisos quer ser médica; a gorduchinha vai acabar casando com uma gerente de multinacional; aqula esguia, meio bailarina, achará um diplomata. Algumas estudarão Letras, se casarão, largarão tudo e passarão parte do dia levando filhos à praia e praça e pegando-os de novo à tardinha no colégio. Sim, aquela quer ser professora de ginástica. Mas nem todos têm certeza sobre o que serão. Na hora do vestibular resolvem. Têm tempo. É isso. Têm tempo. Estão na porta da vida e podem brincar.
Aquela menina morena magrinha, com aparelho nos dentes, ainda vai engordar e ouvir muito elogio às suas pernas. Aquela de rabo-de-cavalo, dentro de dez anos se apaixonará por um homem casado. Não saberá exatamente como tudo começou. De repente, percebeu que o estava esperando no lugar onde passava na praia. E o dia em que foi com ele ao motel pela primeira vez ficará vivo na memória.
É desagradável, mas aquele ali dará um desfalque na empresa em que será gerente. O outro irá fazer doutorado no exterior, se casará com estrangeira, descasará, deixará lá um filho – remorso constante. Às vezes lhe mandará passagens para passar o Natal com a família brasileira.
A turma já perdeu um colega num desastre de carro. É terrível, mas provavelmente um outro ficará pelas rodovias. Aquele que vai tocar rock vários anos até arranjar um emprego em repartição pública. O homossexualismo despontará mais tarde naquele outro, espantosamente, logo nele que é já um don juan. Tão desinibido aquele, acabará líder comunitário e talvez político. Daqui a dez anos os outros dirão: ele sempre teve jeito, não lembra aquela mania de reunião e diretório? Aquelas duas ali se escolherão madrinhas de seus filhos e morarão no mesmo bairro, uma casada com engenheiro da Petrobrás e outra com um físico nuclear. Um dia, uma dira à outra no telefone: tenho uma coisa para lhe contar: arranjei um amante. Aconteceu. Assim, de repente. E o mais curioso é que continuo a gostar do meu marido.
Se fosse haver alguma ditadura no futuro, aquele ali seria guerrilheiro. mas esta hipótese deve ser descartada.
Quem estará naquele avião acidentado? Quem construirá uma linda mansão e um dia convidará a todos da turma para uma grande festa rememorativa? Ah, o primeiro aborto! Aquele ali descobrirá os textos de Clarice Lispector e isto será uma iluminação para toda a vida. Quantos aparecerão na primeira página do jornal? Qual será o tranqüilo comerciante e quem representará o país na ONU?
Estou olhando aquele bando de adolescentes com evidente ternura. Pudesse passava a mão nos seus cabelos e contava-;hes as últimas estórias da carochinha antes que o lobo feroz assaltasse na esquina. Pudesse lhes diria daqui: aproveitem enquanto estão no aquário e na redoma, enquanto estão na porta da vida e do colégio. O destino também passa por aí. E a gente pode às vezes modificá-lo.

A presidente ou presidenta?

Tanto faz. As duas formas, linguisticamente, são corretas e plenamente aceitáveis.
A forma PRESIDENTA segue a tendência natural de criarmos a forma feminina com o uso da desinência “a”: menino e menina, árbitro e árbitra, brasileiro e brasileira, elefante e elefanta, pintor e pintora, espanhol e espanhola, português e portuguesa.
Na língua portuguesa, temos também a opção da forma comum aos dois gêneros: o artista e a artista, o jornalista e a jornalista, o atleta e a atleta, o jovem e a jovem, o estudante e a estudante, o gerente e a gerente, o tenente e a tenente.
Há palavras que aceitam as duas possibilidades: o chefe e A CHEFE ou o chefe e A CHEFA; o parente e A PARENTE ou o parente e A PARENTA; o presidente e A PRESIDENTE ou o presidente e A PRESIDENTA…
O problema deixa, portanto, de ser uma dúvida simplista de certo ou errado, e passa a ser uma questão de preferência ou de padronização. No Brasil, é fácil constatar a preferência pela forma comum aos dois gêneros: a parente, a chefe e a presidente. É bom lembrar que a acadêmica Nélida Piñon, quando eleita, sempre se apresentou como a primeira PRESIDENTE da Academia Brasileira de Letras. Patrícia Amorim, desde sua eleição, sempre foi tratada como a presidente do Flamengo.
É interessante observar também que formas como CHEFA e PARENTA ganharam no português do Brasil uma carga pejorativa.
É possível, porém, que a nossa Dilma prefira ser chamada de PRESIDENTA seguindo nossa vizinha Cristina, que gosta de chamada na Argentina de LA PRESIDENTA.
Dicas de Português/Sérgio Nogueira/G1

Janeiro

deslizamento
expectativa
sossego

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Livros para toda a vida

Queridos alunos,
Que tal iniciar a leitura dos paradidáticos sugeridos pela professora? Mergulhem na leitura e boa viagem!

As aulas vêm aí!

Oba! A partir da próxima semana, serão postadas muitas redações! Aguardem!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Parabéns!!


12 de janeiro: João Rafael Passos Muniz Pontes
17 de janeiro: Maria Nadir Luciano do Nascimento
20 de janeiro: Thiago Pereira Furtado
31 de janeiro:Jacqueline Luciano Cavalcante
1º de fevereiro: Lívia Holanda Parente
03 de fevereiro: Marcos Aurélio Sousa Filho
22 de fevereiro: Giovanna Jordão Monteiro
24 de fevereiro: Carlos Ramon Souza Vasconcelos
27 de fevereiro:Leonardo Oliveira Almeida
1º de março: Maria Victória Alves da Silva
03 de março: Ana Elisabeth Jordão Vieira
05 de março: Wesley de Souza Martins Lopes
09 de março: Antônia Iara Vieira Lima
16 de março: Wadans Aguiar Ferreira
20 de março: Rodrigo Cândido da Silva Nunes

Quem sou eu?

1. Meu nome:
2. Endereço:
3. Telefones de contato:
4. Data de nascimento:
5. Um esporte:
6. Um lazer:
7. Uma qualidade:
8. Um defeito
9. Uma alegria:
10. Uma tristeza:
11. Um sonho:
12. Um medo:
13. Uma pessoa que admiro:
14. Um livro:
15. Disciplina de que mais gosto:
16. O tipo de estudo que venho realizando é de quem quer ser alguém na vida ou deixo que o barco ande sem rumo ou rumo ao fracasso?
17. Quais são as falhas na organização dos estudos que preciso superar?
18. É importante estudar? Por quê?
19. O que devo fazer para melhorar o meu estudo?
20. Em 2011, eu...
21. Por que aprender Português?

Em 2011 seja feliz nos seus sonhos
e tenha a felicidade de buscá-los...

Seja feliz nos seus projetos
e tenha a felicidade de realizá-los...
Seja feliz nos seus desejos
e tenha a felicidade de concretizá-los...
Seja feliz nos seus sucessos
e tenha a felicidade de obtê-los...
Seja feliz sempre, em todos os momentos...
" Feliz 2011"

Vale a pena ler!

Fernão Capelo Gaivota de Richard Bach
Comédias para se ler na escola de Luís Fernando Veríssimo
As mentiras que os homens contam de Luís Fernando Veríssimo

É tempo

É tempo
de começar um trabalho novo
ou, quem sabe, de trilhar novamente
caminhos já conhecidos...
com a certezadequem está buscando
o melhor para si e para todos!

É tempo de recolher exemplos
de colecionar, pacientemente,
modelos construtivos de valores humanos...
De provar de diferentes experiências
o que for mais importante!

É tempo de fazer
É tempo de ser
É tempo de crescer na direção do ideal.

É tempo de identificar
e identificar-se
de descobrir nos outros
e dentro de si
a razão maior dessa caminhada.
Com decisivos passos
para exercício pleno
da bela tarefa de EDUCAR gerações.

Comecemos, juntos.
(Autor desconhecido)

Armado de amor

Volto armado de amor
para trabalhar cantando
na construção da manhã.
Reparto a minha esperança
e canto a clara certeza
da vida nova que vem.

Um dia, a cordilheira em fogo,
quase calaram para sempre
o meu coração de companheiros.
Mas atravessei o incêndio
e continuo a cantar.

Ganhei sofrendo a certeza
de que o mundo não é só meu.
Mais que viver, o que importa
é trabalhar na mudança
(antes que a vida apodreça)
do que é preciso mudar.

Cada um na sua vez,
cada qual no seu lugar.

Thiago de Mello

sábado, 15 de janeiro de 2011

Preparando-se para o ENEM

01. O horóscopo, os classificados e as notícias, entre outros gêneros, aparecem nos jornais diariamente. Apesar da especificidade de cada um, pode-se afirmar que se dirigem:
a) a públicos diferentes, pois as notícias não costumam interessar aos jovens, apenas aos leitores adultos.
b) a pequenos públicos, pois apenas uma pequena parcela de leitores se interessa por classificados.
c) a públicos específicos, pois o horóscopo é destinado exclusivamente às mulheres.
d) a públicos indeterminados, pois é impossível aos jornais pesquisar o perfil de seus assinantes e compradores nas bancas.
e) a grandes públicos, pois, mesmo tratando de assuntos mais gerais ou privados, podem interessar a uma enorme quantidade de leitores.
02. Considerando o contexto em que aparecem as palavras ou expressões destacadas, preencha os parênteses utilizando o código a seguir.
A – denotação B – conotação ( )
1. ( )Os ricos enriquecem, os pobres empobrecem. E os outros, os remediados, vão ficando sem remédio.
2. ( ) O médico que acompanhara meu marido mandou logo fazer algumas aplicações de remédios.
3. ( ) Acreditei que esse amor era para ela o remédio ao mal secreto do filho.
4. ( ) Deste modo o coração abre-se melhor e a vergonha não vem tolher a palavra nos lábios.
5. ( ) Mas coração é uma cousa, a cabeça é outra.
6. ( ) Tio Cosme padecia do coração e ia descansar.
03. (ENEM) A variação linguística não torna a língua melhor ou pior nem mais bonita. Simplesmente aproxima o indivíduo de uma maior compreensão do mundo e sua relação no meio em que vive. Assinale a alternativa que classifica corretamente o tipo de linguagem apresentada nos exemplos abaixo.
I. Estou preocupado.
II. Tô preocupado.
III. Tô grilado.
(A) I = norma culta e conotação;
(B) II = gíria e denotação;
(C) III = linguagem popular e denotação;
(D) I, II e III = norma culta, linguagem popular e gíria, respectivamente;
(E) II e III = denotação em ambos.

Fonologia

As letras m e n podem representar os fonemas /m/ e /n/, mas também podem ser apenas uma indicação de que a vogal que acompanham é nasal, como em andar e ampola.
01. Retire do trecho a seguir, uma palavra uma palavra em que a letra m representa:
a) O fonema /m/
b) A nasalização de uma vogal
c) A semivogal /i/
Se a tartaruga está morta não adianta mesmo você chorar. Deixa ela aí e vem pra cá com o pai.” O garoto depôs cuidadosamente a tartaruga junto ao tanque e seguiu o pai, pela mão. O pai sentou-se na poltrona, botou o garoto no colo e disse: - “Eu sei que você sente muito a morte da tartaruguinha. Eu também gostava muito dela. Mas nós vamos fazer pra ela um grande funeral.” (Empregou de propósito a palavra difícil.) O menininho parou imediatamente de chorar. “Que é funeral?” O pai lhe explicou que era um enterro. “Olha, nós vamos à rua, compramos uma caixa bem bonita, bastantes balas, bombons, doces e voltamos para casa. Depois botamos a tartaruga na caixa em cima da mesa da cozinha e rodeamos de velinhas de aniversário.
02. Retire do texto A morte da tartaruga palavras como fonema /s/ representado por letras diferentes.
03. Retire do texto A morte da tartaruga duas palavras em que a letra s não corresponde ao fonema /s/.
04. Considere este conjunto de palavras :
Brasil – chamada – consegue – essa – porque – qualquer – milhões – que – distribuição – renda – língua – impede
a) Transcreva as que contêm dígrafo formado por vogal + m ou n.
b) Somente duas palavras do conjunto não contêm dígrafo. Transcreva-as.
c) Nas duas sílabas da palavra qualquer ocorre o mesmo tipo de encontro fonético? Justifique.
d) Nas palavras consegue e língua ocorre o dígrafo gu? Justifique.
ATIVIDADES
01. Assinale os itens e marque a opção correta:
( ) “Anexo” e “assam” possuem, juntos, o número de fonemas igual ao número de letras.
( ) “Tinha” e “achei” possuem igual número de fonemas.
( ) “Maxilar” possui o número de letrs e de fonemas.
a) V, V, F
b) V, V, V
c) F, V, V
d) F, F, V
e) F, V, F

02. Julgue os itens e escolha a opção correta:
( ) No vocábulo “excedem”, cada letra representa um fonema.
( ) Em “anual”, o “n” representa um fonema.
( ) Em “exato” e “enxame”, temos o caso de uma letra representando fonemas distantes.
( ) Na palavra “caixeiro”, há duas semivogais.
a) V, V, F, F
b) V, V, V, F
c) F, V, V, F
d) F, F, V, V
e) F, V, V, V

03. Marque a opção em que as duas palavras possuem mais fonemas que letras:
a) ônix e abstrair
b) máximo e fixar
c) prolixo e fluxo
d) guerra e agüei
e) dor e anexo

04. (MOD. ENEM) Tendo em vista as alterações de natureza fonológicas-fonéticas, numere uma coluna pela outra:
(1) Acréscimo de fonema semivocálico.
(2) Acréscimo e supressão de fonema, simultaneamente.
(3) Supressão de fonema consonantal.
(4) Supressão de fonemas.
(5) Mudança de posição de fonema.
(6) Substituição de fonema consonantal por fonema por fonema semivocálico.
(7) Substituição de fonema vocálico por outro vocálico.
( ) tauba
( ) preciá
( ) gritá
( ) nóis
( ) veia
( ) alembrá
( ) duía
a) 5, 4, 3, 1, 6, 2, 7
b) 4, 5, 3, 1, 2, 7, 6
c) 5, 4, 3, 1, 7, 2, 6
d) 6, 3, 4, 2, 7, 1, 5
e) 5, 4, 1, 3, 7, 2, 6

05. (MOD. ENEM)Leia o texto:
Cuidado com as palavras
Uma moça se preparou toda para ir ao ensaio de uma escola de samba.
Chegando lá, um rapaz suado pede para dançar e, para não arrumar confusão, ela aceita.
Mas o rapaz suava tanto que ela já não estava suportando mais. Assim, ela foi se afastando e disse:
- Você sua, hein!!!
Ele puxou-a, lascou um beijo e respondeu:
- Também vô sê seu, princesa!!!
www.mundosaspiadas.comarquivo/2006-2-1.html.Adaptado
Sobre o processo de comunicação e os efeitos da pronúncia das palavras, analise os itens e marque a opção correta:
I. A moça quis dizer que o rapaz transpirava muito, ao pronunciar “sua” do verbo suar.
II. O rapaz entendeu que ela estava manifestando o desejo de ser dele, como o referente do pronome possessivo “sua”, cuja pronúncia, pela similaridade fonético-gráfica, se justifica.
III. O rapaz entendeu a frase da moça – “Você sua” – como se fosse “Vou ser sua”.
IV. A confusão fonológica deveu-se ao fato de o rapaz ter tomado a frase da moça pela pronúncia popular,embora a norma culta escrita também aprove tal fato.
Está (ao) correta(s) apenas:
a) I e II.
b) I, II e III.
c) III e IV.
d) I e IV.
e) II e III.

06. Em que conjunto a letra x apresenta o mesmo valor fonético?
a) exame- exíguo- xale- exceção
b) exilar- exorbitar- próximo- excêntrico
c) sexo- tóxico- axilas- nexo
d) exalar- exonerar- queixa- hexacampeão
e) trouxe- texto- sintaxe- léxico

07. (UVA/2006.1) Assinale a alternativa que corretamente classifica os processos fonológicos apresentados em “foram”, “folhas”” e “táxi”, nessa ordem:
a) Dígrafo, dígrafo e dífono.
b) Ditongo, dígrafo e ausência de qualquer processo fonológico.
c) Ditongo, dífono e dífono.
d) Ditongo, dígrafo e dífono.

08. As palavras “porém” (linha 04), “chegaram” (linha 05), “ gostarão” (linha 18) e “ capitães” (linha 18), do ponto de vista fonológico, têm em comum:
A. todas terminam em ditongo decrescente oral
B. todas terminam em ditongo decrescente nasal
C. “porém” e “chegaram” terminam em ditongo decrescente oral e, somente, “gostarão” e “Capitães” terminam em ditongo decrescente nasal
D. todas as palavras terminam em ditongo crescente nasal.

09. Nas palavras “soldados” (linha 03), “aventura (linha 03) e “havia” (linha 04), quanto aos encontros vocálicos e consonantais, podemos dizer que temos, nesta seqüência:
A. ditongo decrescente, dígrafo e hiato
B. ditongo crescente, dígrafo e ditongo crescente
C. em “soldado”, não há encontro vocálico; em “aventura” há dígrafo; em “havia” , há hiato
D. hiato, dígrafo e ditongo

10. (UVA/2009.1) Assinale a alternativa em que todas as palavras terminam em ditongo decrescente oral:
a) pai, meu, dói e cacau.
b) mãe, céu, recue e constrói.
c) pão, pia, pau e mal.
d) mamão, peões dois e sagüi.

11. (UECE) Apresentam o mesmo fonema inicial os vocábulos:
a) cravei, quem, cultivar
b) cheguei, certos, cima
c) ciência, sossego, canção
d) gene, grandeza, geologia

12. Do ponto de vista fonológico, podemos afirmar que nas palavras “originais”, “cadeia”, “calma” e “homem”:
a) Há ditongo decrescente em “originais”, hiato em “cadeia”, encontro consonantal em “calma” e não há ditongo em “homem”.
b) Há ditongo decrescente em “originais”, tritongo em “cadeia”, ditongo decrescente em “calma” e ditongo crescente em “homem”.
c) Há ditongo crescente em “originais”, dois ditongos em “cadeia”, ditongo crescente em “calma” e ditongo decrescente em “homem”.
d) Há ditongo decrescente em “originais”, um ditongo decrescente e um ditongo crescente em “cadeia”, ditongo decrescente em “calma” e ditongo decrescente em “homem”

13. Coloque (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as falsas.
a) ( ) A palavra quem possui três fonemas.
b) ( ) Na palavra SEIS tem-se duas vogais.
c) ( ) Na palavra infância temos dois encontros consonantais.
d) ( ) Há um encontro consonantal na palavra nasceu.
e) ( ) Há dígrafo e ditongo na palavra passaram.

Assinale a alternativa correta:
a) F– F – F – F – V
b) V – V – F – F – V
c) V – F – F – F – F
d) V – F – F – V – V
e) V – F – F – F – V

14. Assinale a alternativa em que as palavras possuem o mesmo fonema consonantal:
a) cada, dedo, ficção, merece
b) auxílio, passo, maço desce
c) gato, agente, guerra, reger
d) chave, enxame, fluxo, exílio

15. Identifique a alternativa que contém erro na análise da palavra destacada do texto:
(A) Na palavra cheiro temos um dígrafo e um ditongo oral decrescente.
(B) A palavra cair apresenta hiato.
(C) Em corvo existe um encontro consonantal.
(D) A palavra fênix é acentuada porque é uma proparoxítona.

16. Em Cordéis e Outros Poemas, várias são as palavras que estão grafadas na tentativa de reproduzir o falar popular nordestino. Assinale a alternativa cujo par apresenta, em relação à norma culta, variação de pronúncia em função do mesmo fenômeno fonético.
A) diciprina – foia
B) conseio – tecrado
C) vermeio – trabaio
D) orguio – compreto

“Que nosso discurso seja acompanhado de novas práticas.”

Leia e reflita

A educação contemporânea não deve se limitar a formar alunos para dominar determinados conteúdos, mas sim que saibam pensar, refletir, propor soluções sobre problemas e questões atuais, trabalhar e cooperar uns com os outros. A escola deve favorecer a formação de seres críticos e participativos, conscientes de seu papel nas mudanças sociais.

Textos para reflexão

Procura-se um professor que:
• Assuma um papel diferenciado e esteja sempre atualizado.
• Seja questionador, crítico, construtivo e não apenas introduza o conteúdo de sua matéria, mas leve o aluno a duvidar, questionar, argumentar, interessar-se pelo que está sendo apresentado.
• Desenvolva em seu aluno habilidades e competências para torná-lo capaz de descobrir-se e argumentar diante de situações-problemas.
• Aprenda com as trocas e não apenas transmita seu conhecimento.
• Forme cidadãos conscientes de seu papel na sociedade.

Luís Fernando Veríssimo

E tudo mudou...

O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss

O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone

A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM

A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse

Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal

Ninguém mais vê...

Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service

A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão

O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD

A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email

O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street

O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também

O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike

Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato

Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...

A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!

A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...

... De tudo.

Inclusive de notar essas diferenças
Luis Fernando Veríssimo

Poesia para você

CANÇÃO NA PLENITUDE

Não tenho mais os olhos de menina
nem corpo adolescente, e a pele
translúcida há muito se manchou.

Há rugas onde havia sedas,
sou uma estrutura agrandada pelos anos
e o peso dos fardos bons ou ruins.
(Carreguei muitos com gosto e alguns com rebeldia.)

O que te posso dar é mais que tudo
o que perdi: dou-te os meus ganhos.

A maturidade que consegue rir
quando em outros tempos choraria,
busca te agradar
quando antigamente quereria
apenas ser amada.

Posso dar-te muito mais do que beleza
e juventude agora: esses dourados anos
me ensinaram a amar melhor, com mais paciência
e não menos ardor, a entender-te
se precisas, a aguardar-te quando vais,
a dar-te regaço de amante e colo de amiga,
e sobretudo força -- que vem do aprendizado.

Isso posso te dar: um mar antigo e confiável
cujas marés -- mesmo se fogem -- retornam,
cujas correntes ocultas não levam destroços
mas o sonho interminável das sereias.
Lya Luft
Me identifico com esse texto!
Dia 25 de janeiro começam as aulas no CNSR. Ansiosos e cheios de expectativas para o ano letivo que começa. Sucesso para nós.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O novo perfil do professor

Diferentes demandas se apresentam hoje como essenciais para quem está à frente de uma sala de aula
Anderson Moço (novaescola@atleitor.com.br) e Ana Rita Martins

Artigo
• Será que existe professor(a) ideal?, por Luis Carlos Menezes
Em 2008, a consultoria norteamericana McKinsey elaborou um estudo compilando o que os países com melhor desempenho em Educação fazem para atingir a excelência. Selecionar os melhores professores está entre as conclusões do trabalho, medida que começa a ser levada a sério pelo Brasil. Para estabelecer parâmetros de qualidade na hora de escolher quem vai lecionar para nossas crianças, o Governo Federal está criando o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente, que deve, em 2011, servir de referência para a contratação na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental em todo o país.
O projeto inclui uma lista com 20 características que todo profissional de Educação deve ter. NOVA ESCOLA reagrupou essas habilidades na reportagem Seis características do professor do século 21, ilustrada com depoimentos de profissionais que já as desenvolveram. Vindos de diferentes pontos do país, eles explicam como o aprimoramento é importante em sua prática. "Para promover a aprendizagem dos alunos, é fundamental desenvolver-se continuamente: olhar para a própria trajetória profissional, perceber falhas, saber o que ainda falta aprender e assumir o desafio de ser melhor a cada dia", resume Angela Maria Martins, doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pesquisadora da Fundação Carlos Chagas (FCC).
De fato, não é mais possível dar aulas apenas com o que foi aprendido na graduação. Ou achar que a tecnologia é coisa para especialistas. Trabalhar sozinho, sem trocar experiências com os colegas, e ignorar as didáticas de cada área são outras práticas condenadas pelos especialistas quando se pensa no professor do século 21. Planejar e avaliar constantemente, acreditando que o aluno pode aprender, por outro lado, é essencial na rotina dos bons profissionais.
Essa nova configuração no perfil profissional está embasada em medidas governamentais e em pesquisas sobre a prática docente e o desenvolvimento infantil."Antes, achávamos que a principal função do professor era passar o conhecimento aos alunos. Jean Piaget, Lev Vygotsky e outros estudiosos mostraram que o que realmente importa é ser um mediador na construção do conhecimento e isso requer uma postura ativa de reflexão, autoavaliação e estudo constantes", diz Rubens Barbosa, da Universidade de São Paulo (USP).
Tudo isso, é claro, porque os alunos também não são os mesmos de décadas atrás - longe disso. Com a democratização do acesso à internet, no fim dos anos 1990, passamos a ter nas escolas crianças que interagem desde cedo com as chamadas tecnologias de informação e comunicação, o que exige um olhar diferente sobre o impacto disso na aprendizagem. Finalmente, não podemos nos esquecer de que esses estudantes conectados têm uma relação diferente com o tempo e com o mundo, o que coloca desafios para a docência. A boa notícia é que há muita gente encarando esse novo mundo nas escolas. Confira as histórias de seis professores que estão firmes nesse caminho.

O docente ideal:
1. Domina os conteúdos curriculares das disciplinas.
2. Tem consciência das características de desenvolvimento dos alunos.
3. Conhece as didáticas das disciplinas.
4. Domina as diretrizes curriculares das disciplinas.
5. Organiza os objetivos e conteúdos de maneira coerente com o currículo, o desenvolvimento dos estudantes e seu nível de aprendizagem.
6. Seleciona recursos de aprendizagem de acordo com os objetivos de aprendizagem e as características de seus alunos.
7. Escolhe estratégias de avaliação coerentes com os objetivos de aprendizagem.
8. Estabelece um clima favorável para a aprendizagem.
9. Manifesta altas expectativas em relação às possibilidades de aprendizagem de todos.
10. Institui e mantém normas de convivência em sala.
11. Demonstra e promove atitudes e comportamentos positivos.
12. Comunica-se efetivamente com os pais de alunos.
13. Aplica estratégias de ensino desafiantes.
14. Utiliza métodos e procedimentos que promovem o desenvolvimento do pensamento autônomo.
15. Otimiza o tempo disponível para o ensino.
16. Avalia e monitora a compreensão dos conteúdos.
17. Busca aprimorar seu trabalho constantemente com base na reflexão sistemática, na autoavaliação e no estudo.
18. Trabalha em equipe.
19. Possui informação atualizada sobre as responsabilidades de sua profissão.
20. Conhece o sistema educacional e as políticas vigentes.
Fonte: Adaptado de Referenciais para o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente - Documento para Consulta Pública, MEC/Inep.


Seis características do professor do século 21
Conheça seis profissionais que já incorporaram as qualidades do novo educador à rotina e comprovaram que se aperfeiçoar faz toda a diferença na aprendizagem da turma
Anderson Moço (novaescola@atleitor.com.br)e Ana Rita Martins
PARTE 1
1. Ter boa formação
Mariléa Giacomini Arruda
O mestrado é o caminho natural
"Eu me formei em Letras há 20 anos e, assim que fiquei frente a frente com os alunos, percebi que não estava preparada para tantos desafios didáticos. Logo me dei conta de que os bons educadores, aqueles que realmente fazem a turma aprender, são os que não param de estudar. Comecei procurando textos para ler por conta própria. Levava esse material para a escola e discutia sobre ele com a equipe. Isso não só me ajudou a dominar cada vez mais o conteúdo curricular como também me deu ferramentas para pensar em novas formas de abordá-lo durante as aulas. Para me aperfeiçoar ainda mais, senti que precisava voltar à universidade. Optei por cursar um mestrado em Língua Portuguesa na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Estudei a questão gramatical, o que me deu embasamento para trabalhar o tema com meus alunos de 5ª a 7ª séries. No início da carreira, eu tinha uma visão mais tradicionalista. Valorizava apenas a parte formal da gramática, acreditando que os estudantes deveriam saber de cor o que é um advérbio e um adjetivo. Quando passei a ter acesso à bibliografia sobre o tema, percebi que mais importante é eles compreenderem a função desses elementos na construção do sentido do texto. Eu também tinha uma noção simplista de certo e errado até entender a lógica dos ditos erros gramaticais dos alunos. A integração entre o mestrado e a experiência em sala de aula leva a reflexões sistemáticas que eliminam barreiras entre a teoria e a prática. Acredito que a boa formação é o caminho para a Educação pública dar um salto de qualidade. Só assim os educadores vão dominar os conteúdos, fazer um planejamento de acordo com as diretrizes da rede e a realidade dos alunos e avaliar a própria prática. Sinto cada vez mais confiança em relação a meus conhecimentos e, quanto mais estudo, mais percebo como isso é imprescindível para ensinar bem."
Mariléa Giacomini Arruda , 57 anos, professora de Língua Portuguesa na EMEF Antonio Sampaio Dória, em São Paulo, SP

2. Usar as novas tecnologias
Flaviana Meneguelli
Um recurso a favor dos conteúdos
"Leciono Matemática há 12 anos e sempre acreditei que a tecnologia pode facilitar o ensino. Ainda hoje, no entanto, alguns educadores não se sentem capacitados para aproveitar o recurso e outros, empolgados, fazem uso dele em qualquer atividade sem planejamento. Infelizmente, em ambos os casos, saem perdendo os alunos e os próprios professores, que deixam de ter a seu favor uma ferramenta de ensino essencial. Aprendi a importância de analisar quais conteúdos podem ser ensinados com o auxílio da tecnologia. Com isso, além de aprimorar nossa prática, damos oportunidade aos estudantes de desenvolver habilidades tecnológicas básicas no mundo de hoje, como saber usar um editor de texto e uma planilha. O mestrado em uso das tecnologias, que fiz na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), me deu meios para trabalhar com mais qualidade alguns conceitos matemáticos. Com as turmas da 6ª série para as quais leciono atualmente, por exemplo, passei a usar planilhas eletrônicas no trabalho com operações e, principalmente, de tratamento da informação e porcentagem. Os alunos fazem cálculos nas planilhas e depois criam gráficos que melhor representam os resultados obtidos. Os recursos disponíveis hoje não se aplicam só à minha disciplina. Na escola em que atuo, há professores de Língua Portuguesa que conjugam o ensino de novos gêneros, como blogs e fotologs, à produção de texto. O fato é que nossos alunos são formados dentro da cultura digital e profundamente influenciados por ela. Com a democratização do uso da internet, o crescimento do número de lan houses, o barateamento dos computadores e mesmo a implantação de programas de governo destinados à informatização das escolas, não há por que trabalhar usando somente o quadro e o giz. Cabe a nós entender como se dá esse processo e nos atualizar de forma a desafiar os estudantes."
Flaviana Meneguelli, 32 anos, professora de Matemática na Escola Básica Municipal Intendente Aricomedes da Silva, em Florianópolis, S

3. Atualizar-se nas novas didáticas
Sandra de Amorim Silva Cavalcanti
Um jeito de ensinar cada disciplina
"Quando assumi uma sala de aula pela primeira vez, senti dificuldade por não ter um grande domínio das didáticas. Na faculdade, procurei aprender o máximo sobre isso e, como leciono nas primeiras séries do Ensino Fundamental, tenho de me preparar em todas as áreas. O trabalho com Língua Portuguesa é estratégico nesses anos iniciais. Para dar conta disso, assim que terminei a graduação, já estava fazendo uma extensão universitária sobre práticas de leitura na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Também me aprimorei em relação à escrita num curso que abordou as situações didáticas fundamentais na alfabetização. Nunca perco as formações oferecidas pela rede e esse foi o meio de me atualizar em relação à didática da Matemática. No curso, conheci as últimas pesquisas sobre o tema, entendi como as crianças aprendem e de que forma encaminhar as atividades para facilitar a aprendizagem. Participei ainda de cursos em História, Geografia e Arte. Faz toda a diferença no dia a dia na sala de aula ter contato com as obras de autores consagrados e se aprofundar nas didáticas específicas. Para resolver outra demanda essencial - ensinar alunos com deficiência -, fiz um curso de pós-graduação em Psicopedagogia. Com as aulas, aprendi formas de interagir com eles e a identificar que atividade é mais eficaz para cada tipo de dificuldade. Invisto muito do meu tempo em todos esses cursos, mas isso acaba facilitando meu trabalho e me fornece instrumentos para enfrentar as dificuldades em sala. Hoje tomo decisões com mais segurança e, quando vejo o quanto os estudantes estão avançando, percebo que estou no caminho certo. Os resultados da Prova Brasil mostram o impacto da formação no meu trabalho: as notas da minha sala são muito maiores do que as médias nacional, estadual e municipal."
Sandra de Amorim Silva Cavalcanti, 29 anos, professora na EM Professor Aderbal Galvão e coordenadora de projetos da rede municipal do Recife, PE

4. Trabalhar bem em equipe
Patrícia Lemes Mullin
Na troca de ideias, todos ganham
"Sou professora há mais de 17 anos e hoje tenho total clareza de que, conversando com os demais professores e com a orientadora pedagógica, é possível descobrir formas mais eficazes de ensinar. Na minha escola, o trabalho em equipe realmente funciona. Há mais de uma turma de crianças da Educação Infantil da mesma idade, o que permite compartilhar informações sobre um mesmo programa. Juntos, planejamos as atividades, analisamos o que funcionou ou não e pensamos no que é preciso fazer para melhorá-las. Além disso, semanalmente, me reúno com a orientadora pedagógica, que me ajuda a ver problemas nas estratégias que estou usando e me faz refletir sobre pontos importantes do desenvolvimento das crianças. O relacionamento também ocorre com os colegas que lecionam em outros níveis. Fazemos avaliações individuais dos pequenos em cada eixo curricular e registramos em que cada um precisa se desenvolver mais. No fim do semestre, essas informações são compartilhadas com o professor que vai acompanhar a turma no ano seguinte. Assim, ele fica sabendo quem é cada um, o que sabe, que dificuldades apresenta e os pontos que necessitam de atenção. Os pais são outros grandes aliados no processo de ensino e aprendizagem. Aproveitamos que eles trazem o filho e conversamos sobre a participação dele em sala. Quando a criança apresenta alguma dificuldade, logo eles são avisados para que possam acompanhar de perto. Orientamos sobre como pode ser a ajuda em casa porque, afinal, eles não são educadores e não sabem exatamente como fazer isso. Nas reuniões de pais, que são periódicas, explicamos nossa concepção de trabalho para que entendam como diferentes atividades favorecem o ensino da leitura, entre outras habilidades. Quando todos - família, professores e gestores - se envolvem, a criança sempre ganha."
Patrícia Lemes Mullin, 39 anos, professora de pré-escola na EMEI Professora Marianita de Oliveira Pereira Santos, em São José dos Campos, a 91 quilômetros de São Paulo

5. Planejar e avaliar sempre
Greicy Silva
Observar para reorientar o trabalho
"Comecei a dar aula aos 18 anos, enquanto cursava o Magistério. Na época se falava pouco de planejamento. Avaliação era sinônimo de prova e nada mais. Foi na licenciatura em Matemática que entendi a importância de usar meios avaliativos para checar o que de verdade os alunos aprenderam e, com isso, verificar a qualidade e a consistência das estratégias de ensino para reorientar o trabalho em sala. Minha escola tem um currículo bem estruturado e sei quais são as expectativas de aprendizagem para cada conteúdo. Como leciono para o 6º ano, ter clareza do que os alunos dominam em relação ao programa do segmento anterior é fundamental para garantir que eles acompanhem o andamento das atividades. Começo sempre com uma sondagem e, com base nesse levantamento, programo maneiras de retomar o que não foi aprendido. Na hora de introduzir um conteúdo, proponho situações diversas antes de entrar na teoria propriamente dita, definindo estratégias e fórmulas e sistematizando o que vimos na prática. Durante todo o ano, vão se alternando os momentos de planejamento, as aulas e a avaliação - que não se baseia apenas em provas. Observo e registro as estratégias usadas pelos alunos, as dificuldades e os avanços deles, além de olhar os cadernos. Assim, procuro não deixar as dúvidas se acumularem e logo intervenho. Quando identifico alunos com dificuldades, me concentro em ajudá-los, enquanto quem está em dia com a matéria se ocupa de outras atividades. Trabalhos em grupo, durante as quais os colegas se ajudam, também são essenciais. Algumas vezes, como lição de casa, proponho desafios complexos para a garotada. Isso me ajuda a ver até que ponto todos entenderam o que foi visto e se conseguem usar um conhecimento em diferentes contextos. Esse é mais um jeito de aproveitar da melhor maneira o potencial da turma e tornar meu trabalho ainda mais produtivo."
Greicy Silva, 28 anos, professora de Matemática no Ciep Municipal Alexandre Bacchi, em Guaporé, a 200 quilômetros de Porto Alegre
Atualizar-se nas novas didáticas

6 . Ter atitude e postura profissionais
Leandro Pereira Matos
Todos os alunos podem aprender
"Meu primeiro trabalho na rede pública foi com turmas de 6º, 7º e 9º anos e, no início, me senti desanimado. Os alunos eram indisciplinados, não tratavam bem uns aos outros e discutiam bastante. O contexto social em que viviam era difícil e cheguei a questionar se seria mesmo possível ensinar diante dessas circunstâncias. Mas, em vez de desistir, resolvi investigar melhor o porquê da indisciplina - e isso fez toda a diferença no meu trabalho. Percebi que, ao não se sentirem ouvidos, os jovens perdiam o interesse pelas aulas. Era necessário valorizar o que eles sabiam e, sobretudo, respeitar seu cotidiano. Fiz isso, por exemplo, quando discuti a situação dos negros hoje, traçando um paralelo com as questões históricas da escravidão. Ouvi o que pensavam sobre isso: muitos citaram o preconceito como um grande problema vivido por eles. Assim, a aprendizagem do conteúdo começou a fazer sentido e eles passaram a ficar mais atentos às aulas. Ainda assim, se surgia alguma briga, eu deixava claro que, como qualquer outro lugar, a sala de aula também tem normas de convivência. Em vez de impor regras, coloquei o tema em discussão e os atritos diminuíram. O que me fez mudar a postura foi a crença de que todos, independentemente de seu histórico e comportamento, têm a capacidade e o direito de aprender e, por isso, devemos sempre esperar o melhor de cada um. Todo docente deve analisar cada caso, olhar para as dificuldades de convivência, pensar em estratégias para sanar os problemas e criar o melhor ambiente para a aprendizagem. Envolver os pais nesse processo ajuda. Deixo claro para eles que é essencial mostrar aos filhos como se importam com a vida escolar deles. O que ocorre na sala de aula é reflexo da Educação como um todo. Para discutir com colegas sobre como as políticas públicas se afastam ou se aproximam do que o docente precisa, me tornei monitor no Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Essa reflexão deveria se estender a todos nós, professores, os principais interessados, juntamente com os alunos, na melhoria da qualidade do ensino."
Leandro Pereira Matos, 26 anos, professor de História na EM União da Betânia, em Juiz de Fora, a 276 quilômetros de Belo Horizonte

Será que existe professor(a) ideal?
Pouco serve idealizar educadores. Porém é possível apontar qualidades de gente de verdade, que faz um bom trabalho em condições reais
Luis Carlos de Menezes (novaescola@atleitor.com.br)

"É preferível valorizar o trabalho de profissionais que fazem o possível nas circunstâncias que enfrentam, com os recursos de que dispõem."
Visitando escolas, encontro casos de excelência no trabalho coletivo de professores, assim como de atuações individuais excepcionais. No entanto, ao dar destaque a eles, tenho sido questionado por alguns leitores sobre eventuais idealizações de minha parte. Segundo eles, os personagens de meus exemplos provavelmente não teriam o mesmo desempenho se encarassem condições adversas, como violência, indisciplina e problemas de infraestrutura ou de ordem material.
Em respeito a essa preocupação, reitero que não falo de professores notáveis, com superpoderes e capazes de qualquer proeza, em qualquer situação. É preferível valorizar o trabalho de profissionais que fazem o possível nas circunstâncias que enfrentam, com os recursos de que dispõem.
Idealizações são artificiais, como as imagens tão comuns em propagandas de carro de luxo, que mostram ao volante um jovem atlético, sorridente e ousado, mesmo quando se sabe que a maioria dos proprietários é mais velha, séria e cautelosa. A intenção é facilitar a venda, associando esse virtual comprador ao produto.
A Educação, porém, não deve estar a serviço dos valores do mercado, e sim da sociedade. Logo, as qualidades que destacam professores nada têm de publicitárias. Eu as encontro em educadores que gosto de ver no comando das salas de aula brasileiras. Vejamos quais são, em minha opinião, essas características:
- Lucidez para não esperar alunos ideais, que já cheguem motivados, atentos e com os pré-requisitos desejados. Esses professores trabalham com os que de fato recebem e, na medida de suas possibilidades, enfrentam os desafios que se apresentam. Por isso, quase nunca se decepcionam ou se frustram.
- Respeito próprio para não aceitarem condições impróprias de trabalho, nem se limitarem a reclamar delas. Ao contrário, eles buscam transformá-las por saberem que um ambiente mais satisfatório para eles será também mais efetivo para o aprendizado de seus alunos.
- Comprometimento com a formação dos estudantes de forma que, além de ministrarem suas disciplinas, também se articulem com colegas e coordenadores em torno de ações educativas conjuntas. Sem isso, não se efetivaria o projeto pedagógico da escola.
- Consciência do próprio valor e da importância dos conhecimentos e das competências que promovem. Por isso, esses profissionais não se acomodam com o que já sabem, mas buscam aperfeiçoamento didático e cultural permanente. A partir dessa atitude, de recusa à passividade, esses docentes também rejeitam gestões pedagógicas burocráticas.
- Solidariedade para quem necessita de mais atenção, como alunos e colegas de trabalho em situação difícil.
- Coragem para intervir quando é preciso tomar decisões complicadas, como mediar conflitos, mostrando que a atitude justa não é de indiferença ou neutralidade.
Professores que mesclam, em parte ou integralmente, essas qualidades, realmente existem e constituem uma referência de conduta importante nas escolas em que trabalham. Por isso, as instituições que os recebem são privilegiadas. Esses profissionais não são geniais ou perfeitos, mas nunca paro de aprender com eles. Também não me canso de citá-los em conversas informais, palestras e nesta coluna.
Mas não é necessário, e nem sequer possível, reunir todos eles em um único tipo ideal. Além disso, minha seleção é muito variada e inclui gente expansiva e tímida, jovem e madura, comunicativa e reservada, simples ou descolada.
Você sabe que não se fazem estátuas de educadores assim, mas eles podem ser encontrados ensinando em qualquer escola, na sua, inclusive. E, quem sabe, usando seus sapatos.
Luis Carlos de Menezes
É físico e educador da Universidade de São Paulo (USP).

“Quem não ama a vida não a merece.”
Leonardo da Vinci

Professores do CNSR


Jacqueline Luciano Cavalcante: Infantil 3 e 4
Solange Pires Feitosa: Infantil 5
Samilla Maria Pereira Silva Rodrigues:1º ano
Hidariana Garcia Cunha Araújo Nascimento: 2º ano
Viviane dos Santos Jácome/4ºano: Português, Inglês, História, Geografia, Ciências e Religião e 3º ano:Português
Merileide Cândido Rodrigues/3º ano:Matemática, História e Geografia, Ciências, Inglês e Religião e 4º ano: Matemática
5º ao 9º ano
Francina Neta Luciano Cavalcante: Português, Literatura e Redação
Rosileuda Vieira Jácome:Matemática I e II
Adelena Soares Sousa: Geografia e História
Eriberto: Química
Jean Carlo: Biologia
Guilherme: Física
Alessandro Fideles Gomes: Inglês
Maria Iranir: Filosofia
Lucigleison: Educação Física

Encontro Pedagógico


No dia 12 de janeiro,estivemos reunidos no CNSR para repensarmos a nossa prática pedagógica. No primeiro momento, foi feita a dinâmica do peixe-vivo e, logo após, foram feitas leituras de uma reportagem da revista Nova Escola sobre o perfil do professor do século XXI e, a partir daí, foram feitas reflexões sobre o assunto. Uma oportunidade de refletirmos sobre a nossa postura como professores e reiterarmos nosso desejo de continuarmos nessa profissão. Logo após, a Dona Eliane nos ofereceu um maravilhoso café da manhã como só ela sabe preparar. A seguir, foi apresentada aos professores a Agenda Informativa do CNSR para 2011. Revigorados e comprometidos, estamos prontos para iniciarmos o ano letivo de 2011.
Há 15 anos, o CNSR contribui para a educação e formação de crianças e jovens ubajarenses, não só os preparando para enfrentarem ENEM, vestibulares ou outras competições mas também, e principalmente, inserindo valores nas suas vidas.Para isso contamos com uma equipe de profissionais que faz a diferença: Eriberto, Química; Rosileuda, Matemática;Francina, Português; Adelena, História e Geografia; Jean, Biologia.

Leia e reflita

Leia e reflita
"A mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original."

Professores

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CNSR